Ano de Projeto: 1989
Ano de conclusão da obra: 1992
Área do Terreno: 2.176 m²
Área Construída: 4.027,2 m²
Arquitetura: Anne Marie Sumner, Luis Espallargas Gimenez
Equipe: Arqs. Denise Xavier de Mendonça, Lívia França Leite, Francisco Leopoldo Soares
Estrutura: Pedro Telecki
Instalações Elétricas e Hidráulicas: Eng. Mario Viviani
Construção: Moura Schwark
Fotografia: Maristela Faccioli
A escola compreende quatro blocos principais de três pavimentos, interligados: um “paralelepípedo” longitudinal que abriga quinze salas de aula; um bloco transversal suspenso apoiado em lâminas estruturais que contém salas especiais ou de apoio; ao fundo, a caixa de escadas e à direita um cubo com espaços destinados à Administração e Pedagogia . No térreo situam-se também a cantina e as quadras esportivas, além da recepção. No subsolo, salas especiais, salão de exposição, auditório, biblioteca, refeitório, cozinha, vestiários de alunos e de funcionários. O terreno eminentemente urbano e, ao mesmo tempo, relativamente exíguo atendia no limite às pretensões do programa. A ideia então foi de descomprimir o programa, dar movimento ao projeto e, na medida do possível, liberar o solo. Em termos de desenho, isso ocorre pela implantação que se evidencia no translado de 10 graus de uma marquise/circulação no segundo pavimento, do cubo a 7,5 graus e da marquise autônoma em segmento de circunferência.
Basicamente, não se trabalhou com o conceito de pilotis, embora eles existam, mas de lâminas em concreto aparente, como uma nova forma de estrutura que, à semelhança de nosso anteprojeto para o Pavilhão de Sevilha, são aqui marcantes, formando paredes de 4,5 m de comprimento: elas definem uma direção.