Teatro Itaú – SP, 1998

Teatro Itaú, São Paulo, SP, 1998

Arquitetura: Anne Marie Sumner
Equipe: Arqs. Rodrigo Queiroz, Claudio Reuss, Mauricio Montei, Henrique Guerra, Suleir
Acústica: David Akkermann
Estrutura: Zaven Kurkdjian

Adequação do Teatro existente no Instituto Itaú Cultural na Av. Paulista (Projeto original do edifício: Arq. Roberto Mange) para um teatro de múltiplo uso, donde a criação das arquibancadas em aço soltas e atirantadas.

No Comments

Leave a Reply

Casa Praia do Félix, Ubatuba, São Paulo, 1994

Ano de Projeto: 1994
Ano de conclusão da obra: 1998
Área do Terreno: 600m²
Área Construída: 450m²

Arquitetura: Anne Marie Sumner
Equipe: Arqs. Luciana Flores Martins, André Aaltonen

Cálculo Estrutural: Pedro Telecki
Fundações: Apoio Assessoria de Fundações
Instalações: MVF Engenharia de Projetos
Fotografia: Arq. Nelson Kon

A casa tem como entorno a Mata Atlântica e o Oceano Atlântico.

A paisagem é a da serra no mar.

Topografia de declividade acentuada, no alto, a casa se estrutura como plano horizontal contra a curva de nível. Para quem lá está, uma praça no ar.

Encontrando a curva de nível, o plano vertical descendente – lâmina estrutural- apenas pontua o solo. Para quem olha à distância, uma mancha azul na mata.

 

No Comments

Leave a Reply

Colégio Oswald de Andrade, São Paulo, SP, 1989

Ano de Projeto: 1989
Ano de conclusão da obra: 1992
Área do Terreno: 2.176 m²
Área Construída: 4.027,2 m²

Arquitetura: Anne Marie Sumner, Luis Espallargas Gimenez

Equipe: Arqs. Denise Xavier de Mendonça, Lívia França Leite, Francisco Leopoldo Soares

Estrutura: Pedro Telecki
Instalações Elétricas e Hidráulicas: Eng. Mario Viviani
Construção: Moura Schwark
Fotografia: Maristela Faccioli

O Projeto com esteiras rolantes projetado para a Av. Paulista foi inicialmente elaborado para o Concurso de Ideias para a Avenida Paulista de 1996.

Posteriormente teve seu desenvolvimento aprofundado e contou com nova apresentação em Sala Especial da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo de 1997 junto com projeto para o Parque D. Pedro II.

De ponta a ponta da Av. Paulista o projeto propunha um circular ágil – as esteiras rolantes aéreas – numa situação de excepcional urbanidade: espigão longitudinal, e, portanto, de grande visibilidade geográfica, plena de usos e fluxos, habitação, comércio e serviços, de manhã à tarde e à noite, à pé, de metrô, ônibus, automóvel, bicicleta.

A ideia do projeto era a de uma apreensão ótica desta geografia. Detectar o engessamento assim como a invisibilidade da cidade não era suficiente. Pelo excesso, pelo aplastramento, pela sobreposição, temos uma opacidade espessa. Pela ausência, temos uma espécie de transparência; vemos através de, através de, infinitamente. Como deter o olho que não para de passar.

Nesta extraordinária situação urbana por causa deste espigão contínuo e linear, com todos os usos, modos de fluxos e tempos, a passarela longitudinal a 4m de altura com as esteiras rolantes, topografia duplicada, fazia fluir e ver: atravessando por exemplo pelo MASP víamos de um lado as copas do Parque Trianon e de outro o talvegue da Av. 9 de julho sob o vão do Museu; atravessando a Av. Brigadeiro Luiz Antonio, víamos de um lado o Parque Ibirapuera e de outro a Praça da Sé.

No Comments

Leave a Reply

Fluxo e Visão: Av. Paulista – Sala Especial
Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, 1997

Arquitetura: Anne Marie Sumner
Equipe: Arqs. Alexandre Serrano, André Aaltonen, Jackson Dualibi, Leopoldo Soares, Luciana Flores Martins, Marcos Martins Lopes, Rodrigo Queiroz, André Ventura Pinto, Evandro Trevelin, Kennya Nagasse, Marcela Costa Amorim, Maurício Montel, Nivaldo Godoy Jr., Ricardo Mullenmeister, Maria Luíza Visoni

Apoio Cultural: Marco Cezar (Fotografia Digital Av. Paulista)
Maquetes: Andrade Maquetes
Cálculo Estrutural: Eng. Antonio Pinto Rodrigues
Agradecimentos: Gabriel Zellmeister, Base Aerofotogrametria e Projetos S.A., Embraesp
Patrocínio: Atlas / Villares

O Projeto com esteiras rolantes projetado para a Av. Paulista foi inicialmente elaborado para o Concurso de Ideias para a Avenida Paulista de 1996.

Posteriormente teve seu desenvolvimento aprofundado e contou com nova apresentação em Sala Especial da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo de 1997 junto com projeto para o Parque D. Pedro II.

De ponta a ponta da Av. Paulista o projeto propunha um circular ágil – as esteiras rolantes aéreas – numa situação de excepcional urbanidade: espigão longitudinal, e, portanto, de grande visibilidade geográfica, plena de usos e fluxos, habitação, comércio e serviços, de manhã à tarde e à noite, à pé, de metrô, ônibus, automóvel, bicicleta.

A ideia do projeto era a de uma apreensão ótica desta geografia. Detectar o engessamento assim como a invisibilidade da cidade não era suficiente. Pelo excesso, pelo aplastramento, pela sobreposição, temos uma opacidade espessa. Pela ausência, temos uma espécie de transparência; vemos através de, através de, infinitamente. Como deter o olho que não para de passar.

Nesta extraordinária situação urbana por causa deste espigão contínuo e linear, com todos os usos, modos de fluxos e tempos, a passarela longitudinal a 4m de altura com as esteiras rolantes, topografia duplicada, fazia fluir e ver: atravessando por exemplo pelo MASP víamos de um lado as copas do Parque Trianon e de outro o talvegue da Av. 9 de julho sob o vão do Museu; atravessando a Av. Brigadeiro Luiz Antonio, víamos de um lado o Parque Ibirapuera e de outro a Praça da Sé.

No Comments

Leave a Reply

Concurso Ceilândia, DF, 2016

Ano de Projeto: 2016
Área do Terreno: 3 quadras/ 14 lotes/ 23.503,97 m²
Área Construída: 35.880,32m² (2.562,88m² por lote)

Arquitetura: Anne Marie Sumner
Colaboração:Danielle Urbaneja Manzoni e Pedro Andrade

Memorial Descritivo

A ideia do projeto é articular o novo conjunto – sugestivamente – a 1 entorno ainda indefinido e árido; donde a diagonal que abre e fecha os edifícios aproximando-os ou distanciando-os da via pública. Os principais acessos, sempre pelas esquinas incorporam o passeio público nas suas dimensões mais avantajadas.Nas várias interfaces do conjunto criam-se afinal gradações espaciais, climáticas e de uso do solo público e privado.A implantação em térreo ocupado (unidades acessíveis) ou pilotis é sempre ligeiramente elevada em relação ao solo: torna mais leve o conjunto e permite o escoamento desimpedido das águas em direção à linha de retenção paralela à ciclovia. Estas por sua vez percorrem longitudinalmente as 3 quadras e se articulam com os rios e ciclovias do entorno.Os pátios com escadarias contínuas e angulação aberta configuram área de lazer em gradação mais reservada a cada edifício enquanto que os pilotis lindeiros à linha d’água e ciclovia franqueiam e justapõem o conjunto ao uso público.

No térreo, além das unidades acessíveis – que poderiam futuramente incluir outros usos como albergue e pequeno comércio – encontram-se também lavanderias coletivas. Sob o pilotis estão previstos sanitários e copas coletivos, além de bicicletário. Os pátios com escadarias contínuas e angulação aberta configuram área de lazer mais reservada a cada edifício.

Os estacionamentos em subsolo estão no sentido longitudinal de cada quadra, tendo entradas e saídas nas extremidades. Complementam a faixa infraestrutural paralelamente à linha d’água e ciclovia longitudinais.

A estrutura com vigas protendidas (0,35×0,40) e pilares pré-fabricados (0,35×0,35) em concreto armado, além de permitir grande flexibilidade à ampliação ou redução das unidades, concentra entre as vigas um grande shaft horizontal para as instalações em geral. As lajes treliçadas pré-fabricadas (0,12) permitem conforto termo-acústico e rápida execução. Associadas à as orientações Nordeste e Sudoeste, para melhor conforto térmico, todas as unidades contam com varandas e ventilações cruzadas.

No Comments

Leave a Reply

Centro Educacional Bairro do Crixá, Concurso CODHAB, Brasília, DF, 2018

Arquitetura: Anne Marie Sumner
Equipe: Rafael Passador e Amanda Sarak
Cálculo Estrutural: Pedro Telecki

No Comments

Leave a Reply

Centro de Recuperação para Dependência Química –
Unidade Experimental Lapa, SP, 2021

Ano de Projeto: 2021- 2022
Área do Terreno: 8.255,66 m²
Área Construída: 4.401,91 m²
Conceituação e Autoria: Anne Marie Sumner, Richard John Sumner

Arquitetura: Anne Marie Sumner
Colaboração: Pedro Gustavo Ribeiro Teixeira, Arq. Gabriela Estefam,
Arq. Luciana Flores Martins Swan, Arq. Vera Santana Luz, Arq. Carolina Moggi
Cálculo Estrutural: Pedro Telecki

A ideia do projeto é de criar um piloto urbano de excelência para tratamento da dependência química (álcool e drogas) inicialmente em área urbana em São Paulo.

Tem como correlato a atenção à saúde pública que com a Pandemia/ Coronavírus ampliou exponencialmente a demanda de questões envolvendo adicção.

A escala proposta para o projeto foi inicialmente estimada para atender 40 pacientes residentes e 20 pacientes diurnos (independente do sexo, conforme a demanda) com todas as instalações necessárias.

Propomos que tal Centro esteja em área urbana -preferencialmente no entre rios de SP – portanto  de fácil acesso através de metrô/trem e ônibus afim não apenas prever as futuras socializações dos pacientes como também de facilitar o acesso seja dos profissionais que lá trabalham cotidianamente, como da visitação de familiares e amigos tão vitais para a recuperação dos pacientes.

Sendo um projeto piloto, essa unidade experimental pode eventualmente ser replicada em diferentes cidades e estados, prevendo e adequando o projeto arquitetônico a diferentes características geográficas de cada local. (ver texto introdutório em português e inglês) em anexo.

Apoiadores e Interlocutores

Plano de Negócios
Autoria:
Samuel Ribeiro, Richard John Sumner
Interlocutor: Roger Downey

Área Médica
Colaboração: Dr. Antônio Hélio Guerra Vieira Filho / Psiquiatra com prática no Hospital Sírio Libanês, Médico Assistente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP, Enf. Jouce Almeida / Enfermeira Chefe do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – IPq/HCFMUSP, Dra. Débora Naomi de Souza / Ambulatório Conde de Lara – Santa Casa de Misericórdia de SP

Interlocução e Apoio: Dr. Arthur Guerra de Andrade / Faculdade de Medicina da USP / Hospital das Clínica e Fundador e Supervisor Geral do Grupo Interdisciplinar de Estudos em Álcool e Drogas-GREA

 

Advocacia

Interlocutor: Celso Cintra Mori
Políticas Sobre Drogas, Psicologia, Arteterapia, Dependência Química

Colaboração: Gleuda Teixeira Apolinário / Coordenadora de Políticas sobre Drogas do Estado de São Paulo e Coordenadora Executiva do Programa Recomeço, Maya Kahn / Psicóloga, Maria Carolina Simões dos Santos / Musicoterapeuta, Evelyn Baron / Toronto, Canadá, Robert Scott-Powers / Jaisalmer, India, Claudio Gasparian / Setubal, Portugal

Marketing

Colaboração: BOECKER-JAECKLE & FONSECA-SMITH – Carolina Fonseca Smith-Jaeckle & Konradin Boecker-Jaeckle / Frankfurt, Alemanha

No Comments

Leave a Reply

Chamamento Público – Arco Tietê: Águas Urbanas, São Paulo, SP, 2013

Arquiteta Convidada no Consórcio Candido Malta/FCTH-Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Engs Luiz Orsini, Ana Paula Brittes, Orlando Natale).

Equipe: Arqs. Andrea Conard, Uriel Bianchini Cardoso, Juliana Pellegrini e Gilberto Mariano Tenorio,
Arquitetura: Anne Marie Sumner

Participamos do Consórcio Candido Malta/FCTH- Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo na condição de Arquitetos convidados tendo apresentado os Projetos de Águas Urbanas para a área do Arco Tietê, um chamamento público promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Paulo, em área de 60km2 envolvendo as 2 margens do Rio Tietê na extensão entre a Ponte do Tatuapé e o Cebolão/Complexo Viário Heróis de 1932. Foram apresentados os projetos para um Canal de Circuvalação a norte do rio na cota 730m; 4 Deltas, retenções que ligam os principais córregos a jusante e 3 amostragens de Canais Locais. Associados a estes foram também apresentados projetos realizados anteriormente sob nossa coordenação como a Ligação Leste-Oeste de São Paulo de 2006 (Autores: Arqs. Anne Marie Sumner, Vera Santana Luz, Hector Vigliecca, Tito Livio Frascino e Flavio Marcondes-Consultores Eng. Renato Zucculo (Águas), Eng. Claudio Macedo(Transportes) e agrimensor Irineu Idoeta (zoneamento) e o Projeto de Piscinas Públicas para o Córrego do Guaraú/Cabuçú de Baixo como exemplificação de abordagem dos córregos à montante do Rio Tietê.

O substrato para as várias proposições é a da articulação urbana numa morfologia de planície e sopé de serra, envolvendo a infraestrutura das águas urbanas tendo em vista uma abordagem ética técnica e estética para uma São Paulo mais aprazível. Tratando-se da maior área de várzea de São Paulo e dado o problema crônico das enchentes e inundações recorrentes de São Paulo devido à enorme impermeabilização da várzea, são propostos projetos de grande envergadura envolvendo o manejo das águas urbanas.

As intervenções propostas se desdobram em várias escalas de abrangência e foram concebidas como constitutivas de um grande projeto, podendo ter suas implantações consumadas de forma independente. São elas:

O Canal de Circunvalação – um canal largo e aberto, na escala do pedestre, bordejante dos primeiros indícios do sopé da Cantareira que estrutura-se como parque fluvial numa sequência de deltas artificiais. A ideia é receber águas das bacias dos afluentes do Tietê antes de sua foz, a fim de aliviá-lo. Cabuçú de Baixo, Mandaqui e Carandirú, entre todos os demais, são retidos e escoados lentamente após as chuvas até o rio principal. Naturalmente, procedimentos técnicos como barragens móveis, caixas de areia e filtragem deverão ser dimensionadas caso a caso considerando vazões, cargas difusas e sedimentos.

Os Deltas – são alargamentos dos rios unindo-os entre si; foram propostos como auxiliares do canal de circunvalação, sobretudo como lagoas de retenção e tratamento. Podem ser implementados em concomitância ou em tempos diferentes, sem que ocorram conflitos.

Os Canais Locais – A terceira proposta se configura em menores proporções e à jusante das primeiras, ou seja, são intervenções mais próximas ao Rio Tietê. São canais transversais aos afluentes deste, possuidores de medidas reduzidas e implantados nos leitos carroçáveis, que funcionarão também como canais de filtragem e retenção. São amostragens passíveis de repetição sempre que possível