Colégio Oswald de Andrade, São Paulo, SP, 1989
Ano de Projeto: 1989
Ano de conclusão da obra: 1992
Área do Terreno: 2.176 m²
Área Construída: 4.027,2 m²
Arquitetura: Anne Marie Sumner, Luis Espallargas Gimenez
Equipe: Arqs. Denise Xavier de Mendonça, Lívia França Leite, Francisco Leopoldo Soares
Estrutura: Pedro Telecki
Instalações Elétricas e Hidráulicas: Eng. Mario Viviani
Construção: Moura Schwark
Fotografia: Maristela Faccioli
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O Projeto com esteiras rolantes projetado para a Av. Paulista foi inicialmente elaborado para o Concurso de Ideias para a Avenida Paulista de 1996.
Posteriormente teve seu desenvolvimento aprofundado e contou com nova apresentação em Sala Especial da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo de 1997 junto com projeto para o Parque D. Pedro II.
De ponta a ponta da Av. Paulista o projeto propunha um circular ágil – as esteiras rolantes aéreas – numa situação de excepcional urbanidade: espigão longitudinal, e, portanto, de grande visibilidade geográfica, plena de usos e fluxos, habitação, comércio e serviços, de manhã à tarde e à noite, à pé, de metrô, ônibus, automóvel, bicicleta.
A ideia do projeto era a de uma apreensão ótica desta geografia. Detectar o engessamento assim como a invisibilidade da cidade não era suficiente. Pelo excesso, pelo aplastramento, pela sobreposição, temos uma opacidade espessa. Pela ausência, temos uma espécie de transparência; vemos através de, através de, infinitamente. Como deter o olho que não para de passar.
Nesta extraordinária situação urbana por causa deste espigão contínuo e linear, com todos os usos, modos de fluxos e tempos, a passarela longitudinal a 4m de altura com as esteiras rolantes, topografia duplicada, fazia fluir e ver: atravessando por exemplo pelo MASP víamos de um lado as copas do Parque Trianon e de outro o talvegue da Av. 9 de julho sob o vão do Museu; atravessando a Av. Brigadeiro Luiz Antonio, víamos de um lado o Parque Ibirapuera e de outro a Praça da Sé.